Este blog tem como função ajudar outros estudantes de Enfermagem e demais cursos de saúde, estimulando a discussão dos temas abordados no intuito de formar novas massas críticas
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sábado, 16 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
O que é hepatite?
http://www.youtube.com/v/gCq6xYzRd4A?autohide=1&version=3&showinfo=1&attribution_tag=KCUpTNx0QkL93eeYT7YQfA&autohide=1&autoplay=1&feature=share
Hepatites A, B, C, D e E
Questões:
Discentes: Águida, Aline, Cristiane, Jéssica, Natalya e Verônica
1- Hepatite
A é uma doença viral aguda, de manifestações clínicas variadas, desde formas
subclínicas, oligossintomáticas e até fulminantes. Qual é o seu período de
transmissibilidade?
A) Desde
a segunda semana antes do inicio dos sintomas até o final da segunda semana de
doença.
B) Os
pacientes multibacilares podem transmitir a infecção enquanto o tratamento
especifico não for iniciado.
C) Enquanto
houver lesões.
D) Para
efeito de controle, considera-se que esse período se estende de 5 dias após o
contato com um doente.
E) Dura
enquanto houver eliminação do V. cholerae nas fezes, o que ocorre, geralmente,
até poucos dias após a cura.
R= “ A”
2- Qual
é o período de incubação da Hepatite A?
A) Varia
de 15 a 45 dias, média de 30 dias.
B) Em
média, 2 a 7 anos.
C) Desconhecido.
D) De
algumas horas a 5 dias.
E) Em
média 5 a 10 dias.
R= “A”
1- Qual
é o agente etiológico da Hepatite A?
A)
Mycobacterium leprae
B)
Vírus da Hepatite A (HAV)
C)
Vibrio choleral
D)
Bordetella pertussis
E)
Todas as alternativas estão erradas
R= “B”
Quanto à hepatite C, assinale a opção
incorreta.
A. É doença endêmica e a
maioria dos indivíduos infectados evolui para hepatite crônica.
B. A transfusão sanguínea
e o uso de drogas endovenosas são os principais meios de transmissão da
hepatite C.
C. O anticorpo contra o
vírus da hepatite C (anti-HCV) é útil para triagem e indica infecção presente
ou passada.
D. Se o anti-HCV for
positivo e a pesquisa do RNA do HCV resultar positiva, a biópsia hepática é
dispensável para determinar a indicação terapêutica.
E. A genotipagem do HCV
é importante para avaliar a opção terapêutica
e o tempo de tratamento.
RESPOSTA: D
~ ~
1-Qual a decrição da
doença Hepatite B?
A- Doença viral de forma assintomática ou sintomática
B- Doença infecciosa
C- Infecção aguda
D- Infecção respiratória
2-Qual o reservatório da doença Hepatite B?
A Plantas
B- Barbeiro
C-Caramujos
D-O Homem
3-Como é transmitida a Hepatite B?
A-Via sexual
B- Transfusões de sangue
C-Procedimentos médicos
D-Pela transmissão vertical(Mãe e filho)
E-Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito- 1-A 2- D 3- E
A- Doença viral de forma assintomática ou sintomática
B- Doença infecciosa
C- Infecção aguda
D- Infecção respiratória
2-Qual o reservatório da doença Hepatite B?
A Plantas
B- Barbeiro
C-Caramujos
D-O Homem
3-Como é transmitida a Hepatite B?
A-Via sexual
B- Transfusões de sangue
C-Procedimentos médicos
D-Pela transmissão vertical(Mãe e filho)
E-Todas as alternativas estão corretas.
Gabarito- 1-A 2- D 3- E
______________________
1- Quanto à hepatite E, assinale o que é certo:
a. Durante o tratamento, o paciente deve fazer restrição do álcool e de gorduras por um período mínimo de 6 meses.
b. O tratamento específico da forma aguda além de tratar a doença oferece maior conforto ao paciente por aliviar os sintomas.
c. É muito similar a hepatite b em seus sintomas e no modo de transmissão.
d. É feita a recomendação de dietas pobres em lipidios e ricas em proteínas para os doentes.
e. NDA
2. Quanto as medidas de controle da hepatite E, assinale o incorreto:
a. A vacina não existe na rede pública, porém já é comercializada.
b. Incluem a notificação de surtos e cuidados com o paciente.
c. O incentivo à práticas de higiene é uma das medidas preventivas.
d. Um dos cuidados com o paciente inclui o afastamento do mesmo de suas atividades normais.
e. Em casos de crianças doentes, devem ficar adaptadas temporariamente da creche, por duas semanas após o início da doença
a. Durante o tratamento, o paciente deve fazer restrição do álcool e de gorduras por um período mínimo de 6 meses.
b. O tratamento específico da forma aguda além de tratar a doença oferece maior conforto ao paciente por aliviar os sintomas.
c. É muito similar a hepatite b em seus sintomas e no modo de transmissão.
d. É feita a recomendação de dietas pobres em lipidios e ricas em proteínas para os doentes.
e. NDA
2. Quanto as medidas de controle da hepatite E, assinale o incorreto:
a. A vacina não existe na rede pública, porém já é comercializada.
b. Incluem a notificação de surtos e cuidados com o paciente.
c. O incentivo à práticas de higiene é uma das medidas preventivas.
d. Um dos cuidados com o paciente inclui o afastamento do mesmo de suas atividades normais.
e. Em casos de crianças doentes, devem ficar adaptadas temporariamente da creche, por duas semanas após o início da doença
Repostas: 1- e 2- a
Hepatites A, B, C, D e E
Resumo:
Discentes: Águida, Aline, Cristiane, Jéssica, Natalya e Verônica.
Hepatite A
Aspectos
Clínicos e Epidemiológicos
Descrição:
Doença viral aguda, de manifestações clínicas variadas, desde formas
subclínicas, oligossintomáticas e até fulminantes. Os sintomas se assemelham a
uma síndrome gripal, porém há elevação das transaminases. O quadro clínico é
mais intenso à medida que aumenta a idade do paciente.
No percurso de uma hepatite
típica, há vários períodos:
Incubação
Prodrômico
Ictérico
Convalescença
Agente
etiológico: Vírus da Hepatite A
Reservatório:
Principalmente o homem, também primatas, como chimpanzés.
Modo
de transmissão: Fecal-oral, veiculação hídrica, pessoa a
pessoa, alimentos contaminados e transmissão percutânea.
Período
de transmissibilidade: Desde a segunda semana antes do início
dos sintomas até o final da segunda semana de doença.
Complicações: A
forma fulminante apresenta letalidade elevada ( 40 a 80% dos casos);
complicações no fígado.
Diagnóstico:
Pode ser clínico-laboratorial, clínico-epidemiológico e laboratorial. Apenas
com os aspectos clínicos, não é possível identificar o agente etiológico, sendo
necessário a realização de exames sorológicos.
Diagnóstico
diferencial: Hepatite por vírus B, C, D ou E; infecções
como: febre amarela, malária, dengue.
Tratamento: Não
existe tratamento específico para a forma aguda. Como recomendação geral,
orienta-se repouso relativo e uma dieta balanceada de acordo com cada
indivíduo.
Características
epidemiológicas: A Hepatite A tem distribuição universal e
apresenta-se de forma esporádica ou de surto. Tem maior prevalência em áreas
com más condições sanitárias e higiênicas.
Vigilância
Epidemiológica
Objetivos:
Conhecer a magnitude, tendência e distribuição da doença, por faixa etária e
áreas geográficas. Detectar, prevenir e controlar surtos, adotando e avaliando
o impacto das medidas de controle.
Notificação:
Todos os casos suspeitos ou confirmados e os surtos devem ser notificados e
investigados.
Hepatite B
É uma doença viral que cursa de forma assintomática ou sintomática
(até formas fulminantes). As formas sintomáticas são caracterizadas
por mal-estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga,
artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão
a alguns alimentos e ao cigarro. A icterícia, geralmente, inicia-se
quando a febre desaparece, podendo ser precedida por colúria e hipocolia
fecal.
Na forma aguda, os sintomas vão desaparecendo paulatinamente.
Algumas pessoas desenvolvem a forma crônica mantendo um processo inflamatório hepático por mais de 6 meses.
Agente etiológico - Vírus da Hepatite B (HBV).
Reservatório - O homem. Experimentalmente, chimpanzés, espécies
de pato e esquilo.
Modo de transmissão - O HBV é altamente infectivo e facilmente
transmitido pela via sexual, por transfusões de sangue, procedimentos
médicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de
biossegurança, pela transmissão vertical (mãe-filho), por contatos íntimos
domiciliares (compartilhamento de escova dental e lâminas de
barbear), acidentes perfurocortantes, compartilhamento de seringas e
de material para a realização de tatuagens e piercings.
Período de incubação - De 30 a 180 dias (em média, de 60 a 90 dias).
Complicações - Cronificação da infecção, cirrose hepática e suas
complicações (ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea,
encefalopatia hepática) e carcinoma hepatocelular.
Diagnóstico - Clínico-laboratorial e laboratorial. Apenas com os
aspectos clínicos não é possível identificar o agente etiológico, sendo necessária a realização de exames sorológicos.
Tratamento - Não existe tratamento específico para a forma aguda.
Se necessário, apenas sintomático para náuseas, vômitos e prurido.
Como norma geral, recomenda-se repouso relativo até, praticamente, a
normalização das aminotransferases. Dieta pobre em gordura e rica em
carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser mais
agradável para o paciente anorético. A única restrição relaciona-se à ingestão
de álcool, que deve ser suspensa por 6 meses, no mínimo, sendo preferencialmente
por 1 ano. Medicamentos não devem ser administrados
sem recomendação médica, para não agravar o dano hepático.
Características epidemiológicas
Estimasse que o HBV seja responsável
por 1 milhão de mortes ao ano e que existem, no mundo 350 milhões de portadores
crônicos. Para estudo da doença classifica-se as regiões como de baixa moderada
e alta endemicidade, onde grupos populacionais passam a ter maior risco devido
à comportamentos sexuais inadequados, uso de drogas e ainda em profissionais e
paciente relacionados a hemodiálise.
Medidas de controle
As meninas mais
importantes incluem: profilaxia pré e pós exposição; uso individual e descarte
adequado de seringas e agulhas; vacinação, disponível no sistema único de
saúde, sendo analisada a vulnerabilidade do paciente, o que determinará atitude
a ser tomada quando a vacinação.
HEPATITE C
Descrição:
Doença viral com
infecções assintomáticas ou sintomáticas. As sintomáticas caracterizam-se por
mal-estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia (dor
articular), náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a
alguns alimentos e ao cigarro. Pode apresentar também hepatomegalia (aumento do
fígado) e Hepatoesplenomegalia ( aumento do fígado e do baço).
Agente
Etiológico:
Vírus da Hepatite C (HCV)
Reservatório:
O homem
Modo
de Transmissão:
1.
Via
Parenteral: por transfusão de sangue ou hemoderivados,
ocorridos antes de 1993; pessoas que compartilham material para uso de drogas
injetáveis, inaláveis e pipadas; tatuagens, piercings e outras formas de
exposição percutânea.
2.
Sexual:
principalmente,
pessoas com múltiplos parceiros e com práticas sexuais de risco acrescido ( sem
uso de preservativos).
3.
Perinatal:
no
momento do parto ou logo após, já a transmissão intrauterina é incomum.
Período
de Incubação:
De 15 a150 dias.
Período
de Transmissibilidade:
1 semana antes dos sintomas e mantém-se
enquanto o paciente apresentar RNA – HCV detectável.
Complicações:
Cronificação
da infecção, cirrose hepática e suas complicações (EX: Hemorragia digestiva) e
Carcinoma hepatocelular.
Diagnóstico:
Clinico
– laboratorial. Somente com a observação dos aspectos clínicos não é possível
identificar o agente etiológico, sendo necessária a realização de exames
sorológicos.
Diagnóstico
Diferencial:
Hepatites
(A,B, D e E); Leptospirose, Febre Amarela, Malária, Dengue, Sepse, Uso abusivo
de álcool/ alguns medicamentos e substâncias químicas.
Tratamento:
ü Repouso
relativo até a normalização das aminotransferase;
ü Dieta
pobre em gordura e rica em carboidratos, por ser agradável ao paciente anorético;
ü Restrição
à ingestão de álcool;
ü Na
Hepatite Crônica, segundo o grau de acometimento hepático, devido à alta
complexidade do tratamento, acompanhamento e manejo dos efeitos colaterais, ele
deve ser realizado em serviços especializados ( média e Alta Complexidade do
SUS).
Características Epidemiológicas:
Estima-se
que existam 170 milhões de pessoas infectadas em todo mundo. No Brasil, com
base em doadores de sangue, a prevalência do anti- HCV nas diversas regiões foi
de 0,62% no Norte; 0,55% no Nordeste; 0,43% no Sudeste; 0,28% no Centro Oeste e
0,46% no Sul. (ANVISA, 2002)
Vigilância
Epidemiológica:
Todos os casos devem ser
notificados e investigados.
ü Definição de Caso (Investigação)
Suspeita Clinica
|
Suspeito com marcador sorológico reagente
|
Sintomático ictérico
|
Doador de sangue
|
Sintomático anictérico
|
Individuo
assintomático com marcador reagente para Hepatite viral C
|
Assintomático
|
Caso confirmado
|
Medidas de
Controle:
Não há vacina, nem
imunoglobulina para Hepatite C, por isso aos portadores crônicos são
recomendadas as vacinas contra Hepatite A e B, se forem suscetíveis.
Deve-se estimular o uso
de preservativos.
Para evitar a
possibilidade da transmissão vertical (mãe – filho) e pelo aleitamento materno,
o cuidado inicial é para com as mães infectadas pelo HCV.
ASPECTOS CLÍNICOS E
EPIDEMIOLÓGICOS
Descrição - Doenca viral aguda que pode evoluir para forma cronica,
apresentar-se como infeccao assintomatica, sintomatica ou
como
formas gravissimas, inclusive com obito. O virus HDV ou
delta e altamente
patogenico e infeccioso. Pode ser transmitido junto com o
HBV
a individuos sem contato previo com o HBV, caracterizando a
co-infeccao,
ou pode ser transmitido a individuos ja portadores de HBsAg,
caracterizando a superinfeccao. Excepcionalmente, pode
levar a formas fulminantes e cronicas de Hepatite
Agente etiológico - Virus da Hepatite D ou Delta (HDV).
Reservatório - O homem.
Modo de transmissão - via sexual, solucao de continuidade (pele e mucosa),
transfusoes de
sangue, procedimentos medicos e odontologicos e hemodialises
sem
as adequadas normas de biosseguranca, transmissao vertical
(mae -
filho), contatos intimos domiciliares (compartilhamento de
escova
dental e laminas de barbear), acidentes perfurocortantes,
compartilhamento
de seringas e de material para a realizacao de tatuagens e piercings.
Período de incubação - De 30 a 180 dias, sendo menor na superinfeccao:
de
14 a 56 dias.
Período
de transmissibilidade -
Uma semana antes do inicio dos
sintomas e mantem-se enquanto o paciente
apresentar HCV-RNA
detectavel.
Complicações
- Pode ocorrer evolucao
para a cronicidade em ate
79,9% dos casos de superinfeccao. Com isso, ha
agravamento das manifestacoes
clinicas e dos quadros bioquimico e histológico.
Superinfecção ocorre uma evolução em maior velocidade pra a cirrose hepatica e, na co-infeccao,
uma maior probabilidade de quadros fulminantes.
Diagnóstico
- Clinico-laboratorial.
Apenas com os aspectos clinicos
nao e possivel identificar o agente etiologico,
sendo necessaria a realizacao
de exames sorológicos.
Formas HBsAg AntiHBc
Formas
HBsAg AntiHBc
Diagnóstico
diferencial - Hepatite por virus A,
B, C ou E; infeccoes
como leptospirose, febre amarela, malaria,
dengue, sepse, citomegalovirus
e mononucleose; doencas hemoliticas; obstrucoes
biliares;
uso abusivo de alcool e uso de alguns
medicamentos e substancias
quimicas.
Tratamento
- O tratamento e
complexo e, muitas vezes, o paciente
volta a expressar o RNA-HDV no soro. Nao existe
tratamento especifico para a forma aguda.
Características epidemiológicas - Em areas endemicas de infeccao
pelo HBV, o estado de portador cronico (HBsAg positivo)
constitui
o principal fator para a propagacao do HDV, bem como grupos
de risco acrescido, como usuarios de drogas, hemodialisados
e politransfundidos.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos -
Controlar as hepatites virais no Brasil, atraves do conhecimento
da magnitude, tendencia e distribuicao geografica e por
faixa
etaria, visando identificar os principais fatores de risco e
fortalecer
as atividades de vacinação contra a Hepatite B em areas ou
grupos de
maior risco.
Notificação -
Os casos suspeitos, confirmados e os surtos devem ser
notificados
e investigados.
Definição de caso –
Suspeita clinica/bioquímica
·
Sintomático ictérico
·
Sintomático anictérico
·
Assintomático
·
Indivíduo assintomático
doador de sangue, com um ou mais marcadores reagentes para Hepatite D.
·
Indivíduo assintomático com marcador reagente para
Hepatite viral D.
·
Caso confirmado.
MEDIDAS DE CONTROLE
A vacina contra a Hepatite B e uma forma de reduzir a
prevalencia da
Hepatite D. O uso de preservativo, não compartilhar
seringas, o uso correto das normas de biossegurança. Notificar os casos de
hepatite D e encaminha-los encaminhá-los ao serviço de
vigilância epidemiológica municipal ou estadual, para completar a investigação
e receber assistência médica.
A
hepatite E é uma doença viral aguda autolimitada. Apresenta curso benigno,
apresenta-se de uma forma assintomática (usualmente em crianças) ou com
sintomas semelhantes à hepatite A, sendo a icterícia observada na maioria dos
pacientes. Tem período de incubação que varia de 14 a 60 dias, (média de 42
dias). Além do período de incubação,
possui o período prodômico ou pré-ictérico, ictérico e convalescença.
Tem
como agente etiológico o vírus da Hepatite E (HEV), e o reservatório é o homem, o modo de
transmissão é oral-fecal, principalmente através da agua e alimentos
contaminados por dejetos. Apesar de ser raro pode ser transmitido por via
vertical e parenteral. Duas semanas antes do inicio dos sintomas até o final da
segunda semana caracteriza o período de transmissibilidade. Em gestantes, a
hepatite E é mais grave, podendo apresentar formas fulminantes.
O
diagnóstico é clínico-laboratorial. Apenas clínicos não é possível identificar
o agente etiológico, sendo necessário a realização de exames sorológicos. O
diagnóstico diferencial pode ser hepatite por vírus A, B, C ou D. Não existe
tratamento especifico para forma aguda, apenas para sintomas. Recomenda-se
repouso relativo ate praticamente a normalização das aminotransferases. Com
restrição para ingestão de álcool, no mínimo por seis meses.
Sobre
as características epidemiológicas, a
infecção apresenta-se de forma esporádica e de surtos. E frequente em áreas sem
saneamento básico e em instituições fechadas, com baixo padrão de higiene.
Frequentemente, as epidemias estão relacionadas a contaminação de alimentos e reservatórios de água,
principalmente apos calamidades publicas.
Na vigilância epidemiológica os objetivos são conhecer a
magnitude, tendência, distribuição da doença por faixa etária e áreas
geográficas e investigar surtos para a adoção de medidas de controle. Os casos
suspeitos, confirmados e os surtos devem ser
notificados e investigados, visando adoção das medidas de
controle
pertinentes. As
medidas de controle incluem a notificação de surtos e os cuidados com o
paciente. A notificação e importante para que se desencadeie a investigação das
fontes
comuns e o controle da transmissão por meio de medidas
preventivas.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Gonorréia e Hanseníase
Grupo:Ana Raquel,Anny Karine,Brunna Queiroz,Claudiany Miro,Iranilson Galindo.
Questionário
Questionário sobre Leptospirose e Teníase/Cisticercose
Grupo: Bruna Karlla, Bruna Yuri, Jessiano Marinho, Marcos César, Manuela de Siqueira e Nathália Roberta.
1- Quais a medidas preventivas para a Teníase?
a) ferver água e lavar bem os alimentos
b) cozinhar bem os alimentos e só ingerir água fervida ou filtrada
c) cozinhar bem as carnes bovinas e suínas
d) lavar bem as mãos
2- Quais os fatores que provocam a leptospirose?
a) alagamentos
b) alagamentos e a proximidade de terrenos baldios ma região
c) terrenos abandonados
d) chuvas
3- Quais os órgãos atingidos pela leptospirose?
a) rins e fígado.
b) fígado e estômago
c) rins e intestino grosso
d) estomago e intestino delgado
e) intestino delgado e intestino grosso
4- Existe vacina para a leptospirose?
( ) verdadeiro
( ) falso
5- Atualmente no Brasil, a leptospirose é considerada:
a) pandemia
b) epidemia
c) endemia
d) surto
6- Quais os causadores da teníase/ cisticercose?
a) Taenia solium e Taenia mansoni
b) Taenia saginata taenia mansoni
c) Taenia saginata solium
d) Taenia solium e Taenia saginata
7- Qual a sintomatologia da teníase/cisticercose?
a) dor abdominal, náusea, perda de peso, diarreia e constipação.
b) dor de cabeça, disenteria, náusea
c) náusea, aumento de peso e constipação
d) constipação, dor de cabeça e dor abdominal
8- Qual o grupo de risco da leptospirose?
a) garis
b) pessoas que moram em favelas
c) pessoas que moram no centro da cidade
d) trabalhadores rurais e pessoas que vivem em locais de calamidade
9- Como é conhecido popularmente a teníase/cisticercose?
a) solitária e lombriga na cabeça
b) lombriga solitária e tênia
c) tênia da cabeça e solitária
d) lombriga e solitária
Gabarito
1- C
2- B
3- A
4- Verdadeiro
5- C
6– D
7- A
8– D
9- A
10-
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Questionário - Herpes Simples / HPV (Grupo 05)
Grupo 05
Bruna Leticia, Claudia Sorelle, Mercia Alcântara,Michelle Chaves ,Andreane Nathalia.
Gabarito
01- a,
02- b ,
03- a ,
04- b ,
05- b ,
06- c ,
07- b ,
08- c ,
09- d ,
10- d .
Herpes Simples e HPV (Grupo 05)
Grupo 05
-Bruna Leticia, Michele Chaves, Claudia Sorelle, Andreane Nathalia, Mércia Alcântara
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Questionário Doença de Chagas e Doenças Diarréicas
Questionário Doenças de Chagas e Doenças Diarreicas Agudas
Grupo 6: Bruna Karlla, Bruna Yuri, Jessiano Marinho, Manuela de Siqueira,
Marcos César e Nathália Roberta
Grupo 6: Bruna Karlla, Bruna Yuri, Jessiano Marinho, Manuela de Siqueira,
Marcos César e Nathália Roberta
1. Referente a doença de Chagas, assinale a
alternativa incorreta:
a) É
uma doença parasitária com curso clínico bifásico.
b) Existem três fases da doença : Fase Aguda, Clínica e
Crônica.
c) Na
fase crônica a doença poderá evoluir para as formas: Indeterminada, cardíaca,
digestiva, cardiodigestiva e forma congênita.
d) Pacientes
portadores do vírus da Imunodeficiência Adquirida Humana podem apresentar
reativação da Doença de Chagas.
e) A
sinonímia da Doença de Chagas é Tripanosomíase Americana.
2. Nas alternativas abaixo, sobre a Doença de
Chagas, assinale:
I.
O agente etiológico da doença é um protozoário
flagelado da família Trypanosomatidade.
II.
Os vetores não conseguem sobreviver em ambiente
silvestre, predominam em peridomicilio.
III.
Além do homem, diversos mamíferos domésticos e
silvestres são reservatório do T. Cruzi .
IV.
A transmissão transfusional ocorre por meio de
hemoderivados ou transplante de órgãos ou tecidos de doadores contaminados.
a) As
alternativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas
a alternativa II é verdadeira.
c) Todas
as alternativas são falsas.
d) As
alternativas I II e VI são verdadeiras.
e) As
alternativas I, II e III são falsas.
3. De acordo com o modo de transmissão da
Doença de Chagas, assinale a alternativa verdadeira.
a) A
forma vetorial ocorre pela passagem do protozoário em órgãos de doadores
infectados.
b) A
transmissão por transplante de órgãos tem adquirido relevância nos últimos anos
devido a diminuição desses procedimentos.
c) A
transmissão vertical ocorre em função da passagem do T. Cruzi de mulheres
infectadas para seus bebes, durante a gestação ou parto.
d) Transmissão
acidental ocorre apenas depois do contato com materiais contaminados.
e) A
transmissão oral é bem prevenida, principalmente na região amazônica.
4. Analise as alternativas abaixo e assinale a
alternativa incorreta:
a) O
período de incubação do T. Cruzi é de exatamente de 15 dias.
b) O
paciente chagásico pode albergar o T. Cruzi no sangue e/ou tecidos por toda a
vida.
c) O
tratamento específico deve ser realizado o mais precocemente possível, a droga
disponível no Brasil é o Benidazol 100g.
d) Todos
os casos de Doença de Chagas devem ser imediatamente notificados ao Sistema de
Saúde Pública.
5. De acordo com as medidas de Controle da
Doença de Chagas, analise:
I.
Na transmissão vetorial inseticidas nos locais
onde a investigação entomológica indique haver triatomíneos domiciliados.
II.
Na transmissão transfusional a manutenção
da qualidade dos hemoderivados
transfundidos, por meio de triagem sorológica dos receptores é fundamental.
III.
Na transmissão oral cuidados de higiene são
dispensados, priorizando equipamentos de proteção individual.
IV.
Na transmissão acidental a utilização de
equipamentos de biossegurança é prioridade.
a) I
e II são verdadeiras.
b) I,II
e III são verdadeiras
c) II
e III são falsas.
d) II,
III e IV são falsas.
e) Todas
as alternativas são verdadeiras.
6. Referente as Doenças Diarreicas Agudas
assinale a alternativa verdadeira:
a)
É uma síndrome causada por vários tipos de
bactérias, sendo uma patologia bacteriana.
b)
As formas variam desde leves até graves, com
desidratação e distúrbios eletrolíticos.
c)
As bactérias produzem diarreia autolimitada, só
havendo complicações quando o estado nutricional está comprometido.
d)
Os parasitas encontram-se apenas em grupos,
causando assim a síndrome diarreica.
e)
Não há casos notificados de doenças diarreicas
causadas por vírus.
7. Com base nos estudos de Doenças Diarreicas
Agudas, analise as alternativas:
I.
O reservatório, modo de transmissão, período de
incubação e transmissibilidade são específicos para cada agente etiológico.
II.
As complicações são decorrentes do
sangramento intenso, que na maioria dos
casos podem levar a morte.
III.
Nos casos crônicos ou com episódios repetidos,
acarretam desnutrição crônica, com retardo do desenvolvimento estado ponderal.
IV.
O diagnóstico pode ser através de exames
laboratoriais, parasitológicos de fezes, cultura de bactérias apenas.
a) As
alternativas II III e IV estão corretas.
b) As
alternativas I e III estão corretas.
c) Todas
as alternativas estão corretas.
d) Apenas
IV está correta.
e) Todas
as alternativas estão incorretas.
8. De acordo com o tratamento das Doenças
Diarreicas Agudas, assinale a alternativa incorreta:
a) A
terapêutica indicada é a hidratação oral, através do sal de reidratação oral.
b) O
esquema terapêutico não é rígido, administrando-se líquidos e o SRO de acordo
com as perdas.
c) Manter
a alimentação habitual, em especial alimentos laxativos.
d) A
hidratação parenteral só é indicado apenas em casos que houver alterações da
consciência, vômitos persistentes, íleo paralítico.
9. Analise as alternativas e assinale a
incorreta:
a) As
doenças diarreicas aguda são importantes causas de morbidade no Brasil e em
países subdesenvolvidos.
b) Esse
tipo de doença DDA tem incidência elevada
e os episódios são frequentes na infância.
c) O
SRO diminui a letalidade por essas doenças (DDA), mas a morbidade ainda é
importante causa de desnutrição e retardado do crescimento.
d) Não
existe vigilância epidemiológica para esse tipo de doença (DDA).
e) Não
é uma doença de notificação compulsória.
10. Como medidas de controle para as Doenças
Diarreicas Aguda é correto afirmar que:
a) A
prioridade é a qualidade da água.
b) Vacinação
em crianças menores de 1 ano.
c) Em
adultos/jovem esse tipo de doença é mais controlado pois essa faixa etária são
nais orientados aos cuidados.
d) O
aleitamento materno deve ser evitado nas crises.
e) Educação
em Saúde para todas as faixas etárias e principalmente em áreas de elevadas
incidências.
GABARITO
1. E
2. D
3. C
4. A
5. C
6. B
7. B
8. D
9. D
10. E
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